O governador Ibaneis Rocha anunciou, nesta sexta-feira (27), o general do Exército Manoel Luiz Narvaz Pafiadache como novo secretário de Saúde do Distrito Federal. O oficial, além da formação em administração hospitalar, atualmente ocupa a função de superintendente-executivo do Instituto de Cardiologia do DF (ICDF) e já foi diretor administrativo do Instituto Hospital de Base do DF.
“Ele tem grande experiência na saúde pública do Distrito Federal. Resgatar a credibilidade dessa área é fazer isso junto ao paciente, que é a pessoa que mais precisa. E é isso que nós estamos determinados a fazer”, ressaltou o governador. “A partir desse momento, vamos liberar leitos e mobilizar pacientes dos hospitais que estão com covid-19 para dar andamento às cirurgias eletivas”, adiantou Ibaneis Rocha ao afirmar que todo o secretariado está empenhado em contribuir para melhorar a gestão da saúde.
Presentes à coletiva, realizada no auditório da Secretaria de Saúde, na Asa Norte, estavam ainda os secretários José Humberto Pires (Governo), André Clemente (Economia) e Weligton Moraes (Comunicação). “Vamos continuar trabalhando junto com o general Pafiadache aqui até que as coisas estejam todas encaminhadas. Já conversei com ele para que a gente trabalhe de forma integrada, levando resultados o mais rápido possível para a população do DF”, explicou Ibaneis Rocha.
O novo secretário de Saúde agradeceu o convite para assumir a pasta e disse estar preparado para o que considera um desafio. “Chego a equipe para agregar e ajudar. É assim que vamos enfrentar essa situação. O governador facilitou a minha chegada com essas diretrizes, mas vamos fazer uma grande análise e identificar o que está dando certo e o que precisamos melhorar”, comentou.
Diretrizes
O governador passou a manhã desta sexta-feira (27) reunido com parte do seu secretariado na sede da Secretaria de Saúde. Segundo Ibaneis Rocha, a pasta atuará com as seguintes diretrizes: contratação de pessoas e insumos, infraestrutura, pagamento de débitos. Além do próprio chefe do executivo local, outras secretarias vão atuar junto com a da Saúde – como a de Governo, comandada por José Humberto Pires.
“Vamos contratar cerca de 200 profissionais na área médica e administrativa e trabalhar na infraestrutura dos hospitais de Base, Ceilândia e Gama, que estão com as infraestruturas mais prejudicadas, além das UPAs [Unidades de Pronto Atendimento]. Também vamos disponibilizar R$ 5 milhões para a compra de insumos”, informou Ibaneis Rocha.
Para acelerar as cirurgias eletivas serão desocupados leitos de covid-19 dos hospitais regionais da Asa Norte, Ceilândia, Gama e Taguatinga. “Temos 54 salas de cirurgias que podem ser utilizadas no contraturno. Vamos liberar 10 mil horas extras, de início. Hoje estamos fazendo cerca de 5 mil cirurgias por mês e queremos aumentar para entre 10 e 12 mil cirurgias, zerando as filas até o final do ano”, finalizou o chefe do executivo local.