Mais 102 leitos para o tratamento de pacientes com covid-19 foram entregues à população do Distrito Federal na sexta-feira (28/05). As unidades fazem parte do hospital modular construído ao lado do Hospital Regional de Samambaia (HRSam), inaugurado pelo governador Ibaneis Rocha e pelo vice-governador Paco Britto. O chefe do Executivo local anunciou ainda mais de 250 servidores para reforçar o atendimento na rede pública.
O hospital modular ocupa uma área de 1.380 metros e dispõe de 98 leitos de enfermaria e mais quatro de isolamento, totalizando 102 leitos. A construção foi toda feita em pré-moldado, o que garantiu agilidade em sua execução. Enquanto uma construção normal levaria mais de seis meses para ficar pronta, a modular foi finalizada em 35 dias.
“Quero construir mais dois hospitais iguais a esse, um em Planaltina e outro no Paranoá para atender a população da região norte”, disse o governador Ibaneis Rocha durante a cerimônia.
Ainda, segundo Ibaneis Rocha, a construção dessa unidade de saúde cumpre o dever de ampliação do atendimento em Samambaia e região. “Há 20 anos que esse hospital não passava por nenhuma ampliação. A população cresceu muito e aproveitamos o momento de pandemia para fazer a ampliação do hospital. Como estamos construindo duas UPAs na região, no futuro esse hospital vai servir de anteparo para elas”, explicou.
Para o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, a excelência do serviço prestado no HRSam é reconhecida pelos profissionais da saúde. “A contratação de pessoal é muito importante, uma vez que estamos expandindo o hospital em 102 leitos. A gente precisa de uma mão de obra especializada, que já vem fazendo atendimento dentro da nossa rede, então houve a ampliação da carga horária desses profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, fonoaudiólogos e farmacêuticos”, argumentou.
A criação do hospital foi possível graças à união de esforços entre o GDF e a iniciativa privada. As redes hospitalares D’Or São Luiz e Ímpar doaram, cada uma, R$ 2 milhões. O Comitê Todos Contra a Covid-19, liderado pelo vice-governador Paco Britto, também arrecadou R$ 2 milhões. O Instituto BRB participou com R$ 3 milhões. A soma de todos os recursos, que é de R$ 9 milhões, custeou a construção da unidade e gerou 150 empregos.
Além desta unidade, o GDF construiu três hospitais de campanha, com 100 leitos cada, localizados no Plano Piloto (Autódromo de Brasília), no Gama (Bezerrão) e em Ceilândia (Escola Parque Anísio Teixeira) – sendo que este foi inaugurado há menos de 72 horas.
Eles estão em pleno funcionamento e unem-se a outros hospitais já construídos, como o da Polícia Militar do DF e uma outra unidade de campanha em Ceilândia, que funciona ao lado da UPA da cidade, na QNN 27. Esta unidade tem estrutura fixa, diferentemente dos três de campanha construídos recentemente e citados acima.
Ceilândia, inclusive, foi a primeira cidade a ganhar um hospital modular semelhante ao inaugurado hoje em Samambaia. A extensão feita dentro das dependências do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) também aconteceu com recursos da iniciativa privada, sem nenhum gasto do Governo do Distrito Federal (GDF).
(com informações da Agência Brasília)